segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sendo refeito um novo Blog para vocês.!!!


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Protestos no Brasil: Qual é o futuro do movimento? Conter a violência é o principal desafio?

Protestos pelo Brasil

Depois de duas semanas de convulsão social, O Globo buscou respostas, em diferentes setores da sociedade, sobre o impacto dos protestos e o que pode se esperar daqui para frente.

Marlon Reis - Juiz
1 - Eu afirmo que não tem como voltar atrás. Representa uma nova forma de pensar, uma nova cultura. Isso tende a aumentar. Passa a seguinte mensagem para as instituições democráticas: elas precisam se redimensionar, precisam ouvir. Essas pessoas querem ser ouvidas.
2 - Compete ao Estado evoluir na sua capacidade de reação democrática e reagir contra esses grupos minoritários e contê-los. Até porque não há outro caminho, porque não há líderes com quem conversar sobre isso.
Leonardo Avritzer - Cientista político - UFMG1 - O futuro do movimento, tal como outros movimentos parecidos como "occupy wall street" e os indignados, é continuar tendo relevância a médio prazo com uma pauta mais clara.
2 - O principal desafio é a busca de uma convergência de pauta e de práticas entre os seus participantes. Assim, o movimento terá que recuar um pouco se ele não quiser ser derrotado pelas contradições.
Mayara Vivian - Movimento Passe Livre
1 - Não consigo prever isso agora. Acho que a ferramenta já está dada. O governador, qualquer pessoa do Estado, sabe que, se ele fizer uma bobagem, a população está mais vacinada, pode ir para a rua. E a gente vai mesmo.
2 - A prefeitura é do povo, deixe o povo entrar. As pessoas querem criar o maniqueísmo do bonzinho e do malvado, do vândalo e do ordeiro. O Passe Livre está "de boa" dessa discussão. Se a população entendesse que o Palácio dos Bandeirantes é do povo e está com ele, ninguém teria vontade de fazer aquilo (invadir).
Alex Figueira de Carvalho - Servidor público1 - Acredito que as manifestações vão prosseguir, mas em menor intensidade, depois da revogação do aumento da tarifa. O combate à PEC 37 é prioritário, porque é uma questão perniciosa para a sociedade. Mordaça no MP, não. Mesmo assim, acho que a manifestação não precisa de uma pauta comum.
2 - Acho que não deve haver violência de nenhuma forma, nem mesmo a verbal. A violência é de gente infiltrada, que sempre ocorre. Isso não reflete a temperatura do país, que não está tão alta assim. A democracia pressupõe o protesto, a pressão popular. Não é só o voto.
Fabiano Santos - Cientista político - Iesp1 - Se estamos falando do Movimento Passe Livre, a tendência é refluir, na medida em que as reivindicações são absorvidas e um canal de comunicação com o poder público é estabelecido. Se falamos do "movimento" em um sentido mais amplo, não é possível prever, porque várias agendas contraditórias estão em jogo.
2 - Fazer protestos em larga escala sempre traz o risco da violência, risco que aumenta na medida em que quem convocou não tem real liderança sobre o conjunto de quem os segue, e longe está de unificar um discurso e uma agenda no seu entorno. Controlar a violência não é o desafio do movimento, que é jovem e inconsequente. É dever do poder público.
Marcus Vinicius Furtado - Presidente da OAB1 - Penso que o que a comunidade brasileira espera das instituições é ouvir as reivindicações e transformar em realidade institucional. Agora não posso garantir que com isso as manifestações vão cessar, nem é esse o objetivo. O objetivo é dar vazão às reivindicações das manifestações.
2 - Quem age com vandalismo, contra o patrimônio público, ele está fazendo um desserviço à manifestação, porque ele está jogando a população contra a manifestação. Penso que, a permanecer estes excessos, as manifestações podem perder o apoio da sociedade.
Marcos Palmeira - Ator1 - Uma coisa clara é que mexeu bastante com a autoestima do povo. O povo voltou a ter um certo prazer de falar em política. Talvez a partir daqui tenha um consciência maior. Esse é o cidadão do futuro que a gente busca, que é antenado e que não fica aceitando tudo goela abaixo.
2 - A violência é de uma minoria. Essa é uma geração da democracia. São pessoas que não viveram na ditadura. É um aprendizado para todo mundo. A polícia também vai ter que sofrer essa reeducação. Acho que o desafio hoje é fazer com que os políticos se conectem com a opinião pública.
Edney Souza - Especialista em mídias sociais1 - Existe muita dúvida sobre quais os objetivos e caminhos que essas manifestações têm tomado, porque é um movimento horizontal, com gente de diversos setores da sociedade, sem uma liderança clara. Há um sentimento generalizado de insatisfação e indignação com o governo. Minha esperança, porque não sou cientista social para fazer uma projeção, é que a energia criada com as manifestações passadas seja direcionada a outras causas, com objetivos claros, e continue servindo de pressão social.
2 - Eu acredito que o protesto completamente pacífico é difícil de ser notado, mas, se o protesto gera um incômodo significativo, como paralisar a cidade, isso é um tipo de violência tolerável pela maioria. Como o movimento é horizontal e sem líderes, não cabe ao movimento conter a violência, cabe à polícia conter os violentos.
José Murilo de Carvalho - Historiador e membro da ABL1 - Ninguém previu a erupção do movimento. Quem pretender prever seu futuro é um temerário.
2 - Há sempre os pescadores de águas turvas. Mas até o governo parece estar entendendo a diferença entre os dois grupos. Só quem não entende é a polícia. Ela é um risco para o movimento, mas não será seu maior desafio, que, a meu ver, estará na definição do foco, uma vez alcançada a meta inicial de revogação dos aumentos. Nunca antes na História deste país houve manifestação de protesto tão ampla e espontânea como a que estamos presenciando.
Marco Antonio Villa - Historiador1 - Saber o futuro do movimento é a pergunta mais difícil. É tudo muito novo. Nunca ocorreu da forma como tem ocorrido nas duas últimas semanas. Não é comparável a nada, nem às Diretas Já.
2 - A violência não é o grande desafio do movimento nem do país. Pode ser resolvida com a atuação adequada da polícia na hora certa e no local certo. O desafio, mesmo, é ver como essa estrutura política petrificada que nós temos vai atender a essas demandas da rua.
Gil Castelo Branco - Presidente da ONG Contas Abertas1 - O importante neste momento é nós tentarmos criar dentro de todas essas reivindicações difusas aquilo que seria o essencial e escolhermos ou criarmos um ente político, um sujeito político que possa conduzir essas reivindicações junto aos órgãos públicos, para que haja de fato consequências práticas.
2 - A maioria é pacífica, mas no fim das manifestações surgem esses baderneiros, ladrões, saqueadores, cujo objetivo é apenas roubar ou causar dano ao patrimônio público. Isso tem que ser combatido com rigor pela polícia. Os manifestantes têm tentado, mas é difícil articular.
Reinaldo Gonçalves - Professor de Economia Internacional - UFRJ1 - Visto que os atuais grupos dirigentes são absolutamente incapazes de mudar o modelo, o futuro próximo é de trajetória de instabilidade.
2 - No Brasil, o fracasso da conciliação das elites e das reforminhas faz com que os grupos dirigentes apelem para o uso ativo do aparelho repressivo do Estado com o objetivo de conter a revolta social.
Paulo Henrique Lima - Estudante de Direito1 - Nós conseguimos uma grande vitória com a redução das tarifas, mas ainda há muito a conquistar. Quem vai pagar a redução de tarifas é o povo e não os empresários, com seus lucros. E ainda há problemas sérios, na área de Saúde e Educação.
2 - O que acaba acontecendo, na maioria das manifestações, são provocações da polícia. O que leva ao conflito é o despreparo da polícia. Eu percebo que todo sentimento de revolta acaba se manifestando de forma distinta, uns mais eufóricos que outros. Mas só surge depois do estopim de agressão da polícia.
Regina Novaes - Cientista social - UFRJ1 - Um novo ciclo deve começar agora. Neste futuro próximo, o legado destes dias deve se manifestar em múltiplas ações voltadas para a busca de direitos específicos por meio de negociações descentralizadas.
2 - Não adianta esperar ou torcer para que sejam superados ou acirrados os confrontos internos entre "os manifestantes". Isso não vai acontecer. Cabe aos poderes públicos a iniciativa de (re)conhecer as múltiplas motivações e criar canais de diálogo para tratar as diferentes questões que foram trazidas para as ruas. Isso não quer dizer que a polícia não cumpra seu papel de proteger o patrimônio público.
David Fleischer - Cientista político - UnB1 - Não se sabe para onde vai rumar. Acho que nem os supostos líderes dos movimentos sabem.
2 - Em grande parte, sim (a violência é o principal problema dos protestos), porque eles (os manifestantes) não conseguem controlar esses vândalos que participam das manifestações. Tem até gente com ficha criminal envolvida nessas ações.
Fonte: O Globo


terça-feira, 18 de junho de 2013

Todos estão de acordo com a manifestação pacífica?

 
O Brasil acordou..
Chega de tolerarmos a corrupção que está ocorrendo a anos ao nosso país.
Somos roubados todos os dia com impostos altíssimos.
E esses impostos estão sendo investidos Bilhões de reais em estádios. E quem está pagando por isso somos nós.
A nossa saúde está precária, educação também, transporte publico também..
 Pagamos impostos caros  para o que ganhamos. Outros países a civilização ganham bem mais do que nosso salario mínimo para pagar seu impostos que são mais baixos do que o do Brasil.
 O Brasil é rico, mas esse dinheiro está com vagabundos. PT tem que cair.
O nosso país acordo, continuaremos com a manifestações.
 
Quem está de acordo com manifestações  pacíficas?

Após Reunião, Dilma Ameaça Tirar Internet do Brasil se Continuar as Manifestações

Dilma realmente parece ter se estressado com todo esse alvoroço, após ter sido vaiada naAbertura da Copas das Confederações e acontecendo essa sequência de manifestações em todo o País.  Na tarde da última segunda-feira, (17), Dilma esteve em reunião com Governadores de todo o País. Ela sugeriu  que se continuar os manifestos por um longo período ela irá retirar a internet de todo o Brasil por tempo indeterminado. Parece ser algo completamente absurdo, porém, é o que Dilma almeja fazer. Empresas pequenas, grandes e empresas multinacionais já entraram com uma petição alegando que nos dias de hoje é impossível manter uma empresa sem internet, pois dificultaria muito a comunicação entre colaboradores e clientes. A petição foi negada de imediato, como as empresas não saberiam mais o que fazer, resolveram apoiar todos os manifestantes a organizar mais manifestações.

Dmitry Itskov: conheça o maluco que pretende fazer você viver eternamente !!!


 
A imortalidade, seja ela física ou espiritual, é um dos desejos mais antigos da humanidade. Obras milenares do hinduísmo, filmes e livros de ficção científica e mitos como a pedra filosofal e a fonte da juventude abordam ações como o prolongamento da vida ou o transporte da consciência. Mas até que ponto essa longevidade sem limites é um mito?

O russo Dmitry Itskov acredita que a imortalidade é uma questão de tempo, dinheiro e, principalmente, tecnologia. Atualmente com 32 anos, o empresário já acumula muitas riquezas na área de comunicação em seu país natal com a companhia New Media Stars – o suficiente para dar o pontapé inicial em um projeto ambicioso que pode mudar radicalmente a espécie humana.

Itskov é o homem por trás do 2045 Project, uma iniciativa fundada em 2011 que, basicamente, pretende transportar a consciência humana para avatares robóticos, permitindo que qualquer pessoa viva para sempre, já que a mente estará segura em um “recipiente” artificial – algo que, por mais bizarro e utópico que possa parecer, faz bastante sentido.
Quem quer viver para sempre?

Em seu primeiro ano, o projeto não era ganhava muito crédito: muita gente achava que o russo só queria atenção da mídia e ainda mais dinheiro. Ele só foi levado a sério um ano depois, quando conquistou o apoio de cientistas renomados de universidades de todo o mundo, com formação em robótica ou neurociência.

Por enquanto, a iniciativa ainda esbarra em várias questões, desde éticas até financeiras – uma verba acima da fortuna do empresário é necessária para custear tanto as pesquisas quanto a fabricação e manutenção dessas tecnologias. O projeto até enviou uma carta aberta à ONU, apresentando o programa e pedindo apoio. Por enquanto, não há resposta da entidade.

O argumento de Itskov começa com críticas à humanidade. Segundo ele, por causa de crises econômicas, antropológicas, políticas e ecológicas, nós temos duas opções: abraçar a degradação global e assistir ao fim da espécie ou encontrar um novo modelo de desenvolvimento, capaz de dar um novo significado à vida. O russo, claro, escolheu a segunda.
Mas o projeto não fala em imortalidade imediata. Apesar de otimista, Itskov tenta trabalhar com os pés no chão, propondo metas que devem ser cumpridas a cada cinco anos – até 2045, quando o ser humano não terá mais um prazo de validade.

Fase A: Highlander robotizado

De início, Itskov planeja a construção de um robô com aparência humana, começando apenas com rostos mecanizados e passando para corpos inteiros que podem andar, pular e falar. Os avanços são lentos: o protótipo que será apresentado em 2013 consiste apenas de uma cabeça com os moldes da face do russo e 36 motores para proporcionar movimentos realistas.

Em seguida, é necessário conectar o cérebro de uma pessoa à máquina – e não é só ligar alguns fios, mas criar uma ligação sensorial que permita o controle do robô, mesmo remotamente.
O avatar, portanto, não seria apenas uma máquina que pensa: processos bioquímicos que reproduzam a atividade neural e até uma simulação do metabolismo desse órgão deixariam o imortal ainda com aspectos humanos. Essa captação criaria uma interface cérebro-computador (BCI, na sigla original) totalmente integrada – e é só a primeira das quatro fases do projeto. O prazo para tudo isso acontecer é até 2020.

Fase B: o imortal não morre no final

Estudos para emular o cérebro em um computador ou salvar memórias em uma máquina não são inéditos, mas falta muito para que eles atinjam resultados satisfatórios.
Por isso, a segunda fase do projeto de Itskov é transportar para um robô o cérebro de uma pessoa ao final da vida, quando a morte natural parece inevitável. O suporte de vida autônomo seria uma sobrevida não para a pessoa, mas apenas para seus pensamentos.


É necessário, portanto, garantir que o cérebro humano não sofra degradações e sobreviva aos procedimentos de integração com esse corpo robótico. Tal ação significa ainda estudar e desenvolver próteses artificiais com funções equivalentes ao cérebro. A meta deve ser cumprida até 2025.

Fase C: tudo digital

Na terceira das três metas de Itskov, o salto é ainda maior que os anteriores. Desta vez, o cérebro é totalmente artificial – e a personalidade humana em si, junto com memória, consciência e tudo mais, é transferida para o avatar, uma máquina já totalmente independente.
 
 

Criar um método de transmissão para elementos tão abstratos, como a personalidade, é o grande obstáculo – mas ultrapassá-lo seria uma revolução única na ciência. Essa inteligência artificial seria ainda totalmente personalizável, possibilitando a modificação da consciência e até a criação de seres considerados perfeitos. A ideia é conquistar tudo isso em 2035.

Fase D: fazendo a evolução

Em 2045, os robôs com cérebros acoplados serão considerados ultrapassados. Itskov acredita que a tecnologia estará tão avançada que serão duas as possibilidades: os avatares serão seres holográficos, com capacidades superiores às de qualquer ser humano, ou os corpos terão a constituição de nanorrobôs que podem tomar diferentes formas.
Para ele, ainda mais do que a conquista da imortalidade, o passo final significa a transição evolutiva da humanidade para uma nova espécie.
 
Em 15 e 16 de junho de 2013, o projeto será mostrado no evento Global Future 2045 International Congress. Lá, serão discutidas as próximas estratégias da iniciativa e, quem sabe, a formação de parcerias para que ele passe definitivamente a ser uma realidade.
Caso consiga atingir a imortalidade, o russo afirma que seu maior desejo é o desenvolvimento espiritual, mas ele também está curioso para saber quais tecnologias serão a base da humanidade em 2045. Se Dmitry Itskov é um visionário ou apenas mais um cientista maluco, entretanto, isso só saberemos daqui a 32 anos – se ainda estivermos aqui, claro.


Fonte :  Tecmundo

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Apple diz que não concede "acesso direto" aos dados de clientes

Washington, 17 jun (EFE).- Após ter confirmado sua colaboração com as autoridades dos Estados Unidos, a gigante informática Apple esclareceu nesta segunda-feira que essa prática se resume a algumas solicitações específicas, ressaltando que não concede ao governo o "acesso direto" aos dados de seus clientes.
Em um comunicado divulgado hoje, a companhia reafirmou que sequer tinha conhecimento da existência do programa de espionagem "PRISM", revelado pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden aos jornais "The Guardian" e "The Washington Post", denuncia que levantou uma grande polêmica em torno das liberdades individuais.
A Apple assinalou que, entre os dias 1º de dezembro de 2012 e 31 de maio de 2013, recebeu entre 4 mil e 5 mil solicitações oficiais das autoridades americanas, as quais se referiam a até 10 mil "contas ou aparatos".
De acordo com a companhia americana, "o tipo de solicitação mais frequente provem das autoridades locais, que geralmente investigam assaltos e outros crimes. As solicitações também se referem à busca por menores desaparecidos, doentes de Alzheimer e, inclusive, para evitar um suicídio."
Neste aspecto, a Apple ressaltou que avalia cada solicitação e, em caso de admití-la, "recolhe e entrega o conjunto de dados de um modo mais limitado possível". Segundo a gigante informática, algumas solicitações chegam a ser rejeitas.
"Continuaremos nos empenhando para manter um bom equilíbrio entre o cumprimento de nossas obrigações legais e a proteção da intimidade de nossos clientes, como eles esperam e merecem", concluiu a Apple no comunicado.
De acordo com as denúncias apresentadas pelos jornais "The Guardian" e "The Washington Post", a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) e o FBI, dentro do programa "PRISM", recebem dados diretos de servidores de nove grandes empresas cibernéticas: Microsoft, Yahoo!, Google, Facebook, PalTalk, AOL, Skype, YouTube e Apple.

Fonte: EFE / Por: Yahoo Notícias

sábado, 15 de junho de 2013

Links da Semana

2013- Portal Gymp - Todos os direitos reservados